Divagando devagar
(como se deve fazer no Alentejo…)
Acordei pensando em algo que, por vezes, se diz: se uma borboleta bate as asas aqui, há uma tempestade no outro lado do mundo. O mesmo é dizer que qualquer acontecimento contém as sementes das suas consequências.
Colocada esta premissa, tomemos consciência de que os efeitos da seca aliados aos dos incêndios provocam a diminuição da mancha vegetal, o que reduz a probabilidade de atrair a chuva e agrava ainda mais a situação de seca ( ou deverei dizer: prolonga a época da seca ?).
A Natureza criou o seu equilíbrio, tudo o que existe, desde que na conta certa, tem a sua utilidade. Mas, confesso que ainda não percebi muito bem a serventia das borboletas que tomaram conta do governo deste país e esvoaçam, tontas, provocando tempestades a torto e a direito.
Talvez seja altura de abrirmos os olhos para o que salta à vista e de nos tornarmos um pouco irredutíveis. Antes que o céu nos caia, definitivamente, em cima das cabeças.
(Se alguém pensou que este texto se destinava a dar “porrada” no governo, enganou-se. A ideia era usar e abusar do ÓBVIO e do OBVIAMENTE como é moda agora, mas parece que me esqueci. Decididamente não vou atrás de modas… Acho que prefiro OBVIAR !)
P.S. : Quem não perceber que use o Dicionário da Língua Portuguesa.
M. M. Cruz
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