AO FRESCO
Maria, vamos à fonte,
quero levar-te a beber
a água que vem do monte
e a que vem do meu prazer.
Quero mostrar-te a verdura
por entre as sombras da serra,
deitar-te na erva pura,
amar-te em cama de terra.
Matar-te a sede da alma,
refrescar-te a pele nua.
E à noite, passada a calma,
banhar-te toda de lua.
MMCruz
2 Comments:
MM
Que bonito. Desconhecia esta faceta e estamos rendidos aos sabores destas palavras.
Magnífico.
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